HIPERTEXTO é um conjunto de conceitos, interligados através de temas que podem ser direcionados ou não, induzindo a varias ramificações, que são conectados através de links.
O termo hipertexto foi criado no início os anos 60 por Theodore Nelson, para exprimir a idéia de escrita/leitura não linear, em um sistema de informática. Tecnicamente, um hipertexto é um conjunto de dados ligados entre si por conexão, que podem ser palavras, imagens, gráficos seqüências sonoras, etc.
Apesar disso, a idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002) as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Essas marginalias eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores.
O hipertexto se tornou um novo meio de comunicação que está sendo bem aceito frente as mudanças do mundo, adaptando-se ao conceito de ensino aprendizagem, sendo mais rápido e dinâmico, com o intuito de facilitar e aprimorar o conhecimento, seja do aluno ou do mero aprendiz incansável em sua busca por aperfeiçoamento.
A aprendizagem acontece de forma acidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita.
Não só os textos originais, mais os textos relacionados com outros, interagem de forma a ampliar os conceitos e saberes do ser humano, buscando que este interaja, critique, crie, interprete e seja não só leitor mais também autor de sua aprendizagem.
“Com a escrita para o meio eletrônico, anulam-se as fronteiras entre autor e leitor. Surge, então, uma nova forma de produção textual, baseada na interatividade”. (LIDIANE OLIVEIRA/THAIS NUCCI)
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